Declaração UT FIDELES INVENIAMUR

Mosteiro da Santa Cruz

29 de janeiro de 2013

Festa de São Francisco de Sales

Seguindo o exemplo e ensinamentos de Dom Lefebvre assim como de Dom Antônio de Castro Mayer:

“Nós aderimos de todo o coração e com toda a nossa alma à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias à manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade. Pelo contrário, negamo-nos e sempre temos nos negado a seguir a Roma de tendência neo modernista e neo-protestante, que se manifestou claramente no Concílio Vaticano II e, depois do Concílio, em todas as reformas que dele surgiram.” (declaração de 21 de novembro de 1974)

Estas palavras de dom Lefebvre definem nossa atitude diante da “Igreja Conciliar”, que beatifica João Paulo II e declara que Paulo VI praticou virtudes em grau heroico, esta “Igreja Conciliar” que renova o escândalo de Assis e reafirma os ensinamentos do Vaticano II, querendo inseri-los na Tradição da Igreja , desprezando assim os ensinamentos , definições e condenações de todos os Papas anteriores ao Vaticano II.

Por esta razão fazemos nossas as exigências de Dom Lefebvre para o retorno de Roma à Tradição:

“Supondo que daqui a algum tempo Roma queira nos rever, retomar a conversa, nesse momento serei eu que imporei as condições. Não aceitarei mais estar na situação em que nos encontramos nos colóquios. Está acabado. Interrogá-los-ei no plano doutrinal: Estais de acordo com as grandes encíclicas de todos os papas que vos precederam? Estais de acordo com a Quanta Cura de Pio IX, Immortale Dei e Libertas de Leão XIII, Pascendi de Pio X, Quas Primas de Pio XI, Humani Generis de Pio XII? Estais em plena comunhão com esses papas e com suas afirmações? Aceitais ainda o juramento anti-modernista? Sois a favor do reino social de Nosso Senhor Jesus Cristo? Se não aceitais a doutrina de vossos predecessores, é inútil falar. Enquanto não tiverdes aceitado reformar o Concílio considerando a doutrina desses papas, não há diálogo possível. É inútil dialogar.” (Dom Lefebvre, Fideliter, nº 66, novembro de 1988, p. 12-13)

Por isso é sem nenhum espírito de rebelião, sem amargura, sem nenhum ressentimento, para retomar as palavras de Dom Lefebvre, que nós temos a intenção de prosseguir nossa obra em defesa da Tradição por todos os meios que a Providência nos permitir, ocupando-nos em salvar as almas, formar candidatos ao sacerdócio, formar religiosos e religiosas, manter escolas católicas e auxiliar as famílias católicas, para que a sociedade volte a se submeter ao suave jugo de Nosso Senhor Jesus Cristo, rei das nações e de todo o universo.

Fazemos um apelo a todos os que têm o mesmo ideal, a se unirem a nós para que não prevaleça, no seio da Tradição, o movimento que visa a uma desastrosa submissão à Roma neo-modernista que se manifestou claramente nas cartas, declarações e demais documentos dos atuais superiores da Fraternidade São Pio X nestes últimos meses.

Com a graça de Deus e o socorro da Virgem Maria, de São José e de São Pio X; estamos convictos de permanecer fiéis à Igreja Católica e Romana, a todos os sucessores de São Pedro, assim como à Dom Lefebvre, e de ser desta forma os fiéis dispensadores dos mistérios de Nosso Senhor Jesus Cristo no Espírito Santo. Amém (cf. I Cor. 4, 1 e ss)

(in Brasil 29 de janeiro de 2013)

Dom Tomás de Aquino OSB (Brasil)

Pe. Jahir Britto, FBMV (Brasil)

Pe. Ernesto Cardozo (Argentina)

Pe. René Trincado (Chile)

Pe. Joaquim Daniel Maria de Sant’Ana, FBVM (Brasil)

Pe. Joseph Pfeiffer (E.U.A.)

Pe. David Hewko (E.U.A.)

(In Absentia)

S.E.R. Mons. Richard Williamson, FSSPX (Grã Bretanha)

Pe. Jean Michel Faure, FSSPX (França)

Pe. Ronald Ringrose, (E.U.A.)

Pe. Richard Voigt, SDB (E.U.A.)

Pe. Juan Carlos Ortiz, FSSPX (Colômbia)

Pe. Brendan Dardis, (E.U.A.)

Pe. Arturo Vargas, FSSPX (México)

Pe. Dominic Mary of the Pillar, OP (E.U.A.)

Pe. Francois Chazal, FSSPX (França)