Número DCCCLXXXV (885) – 29 de junho de 2024
MANTENHA A TUA CONFISSÃO EM DIA!
O Ocidente está ameaçando acabar com o homem.
Temos que continuar rezando o Rosário enquanto pudermos.
No dia 13 de junho, há cerca de três semanas, apareceu numa emissora de rádio nos EUA um informe aterrador sobre os últimos preparativos da Rússia para a guerra mundial nuclear. O informe pode ou não ser exato – estes “Comentários” não têm como saber –, mas certamente reflete a situação atual tal como a conhecemos, e o que importa neste momento é menos a exatidão destes ou daqueles detalhes do que ver neles em seu conjunto a mão de Deus Todo-Poderoso, permitindo livremente que os homens se castiguem uns aos outros por meio de massacres mútuos em grande escala, de modo que pelo menos uma minoria deles aceite o convite d’Ele para o Céu, em vez de todos eles recusarem esse convite preferindo o Inferno. Em ordem cronológica, aqui estão os detalhes do informe:
1. No final de maio, a Rússia anunciou exercícios táticos com armas nucleares (de curto alcance).
2. No início de junho, a Rússia iniciou esses exercícios no seu Distrito Militar do Sul.
3. Por volta de 3 de junho, a Rússia enviou 11 submarinos com mísseis nucleares para o Oceano Atlântico.
4. Por volta de 6 de junho, a Rússia enviou mais 27 submarinos com mísseis nucleares para o Oceano Pacífico.
5. Por volta de 11 de junho, a Rússia expandiu os exercícios nucleares de curto alcance no interior para incluir o Distrito Militar de Leningrado, em torno de São Petersburgo, cobrindo assim toda a frente ocidental russa e colocando-se em posição de ataque em relação às forças e aos países membros da OTAN.
6. Em 12 de junho, a Rússia fez uma implementação surpresa ao redor de Moscou, São Petersburgo e seus silos de mísseis de longo alcance, de seu mais novo sistema de defesa aérea S-500 “Prometheus”, o melhor do mundo. Não se esperava que ele fosse implementado antes de pelo menos outros seis meses. Na verdade, nem sequer se suspeitava que existisse a produção em massa necessária para que fosse implementado e estivesse pronto tão cedo para a ação em tão grande quantidade.
O informe da emissora de rádio concluiu que “Tudo indica que a Rússia está agora totalmente preparada para lançar um primeiro ataque nuclear severo e para defender-se com sucesso de um contra-ataque. As únicas coisas que os russos ainda não fizeram foi declarar uma mobilização geral de guerra de toda a população e começar a mover as pessoas para abrigos antiaéreos. Todo o resto já está feito”.
Com base em todos esses detalhes se poderia facilmente concluir que a Rússia quer a guerra mundial. Mas certamente não é esse o caso. Putin nunca quis invadir a Ucrânia. O seu propósito sempre foi apenas desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, de modo a evitar que esta se tornasse uma ameaça à sobrevivência da própria Rússia, devido à sua proximidade com ela, servindo como base para os inimigos da Rússia atacarem Moscou, por exemplo, com mísseis próximos. Putin invadiu a Ucrânia em 2022 com uma pequena força, esperando que isso fosse suficiente para os ucranianos compreenderem que ele levava a sério a negociação de um acordo. Mas o Presidente Zelensky da Ucrânia foi colocado no poder em 2014 por pessoas que praticamente controlam as potências ocidentais, especialmente os EUA, e que querem a Terceira Guerra Mundial, porque esperam que ela complete para elas aquele domínio do mundo que estão convencidas de que é o que lhes é devido, e com o qual vêm sonhando durante 2.000 anos.
E assim, um dos seus fantoches, Boris Johnson, então primeiro-ministro de Inglaterra, convenceu Zelensky a não negociar, mas a continuar a lutar, e desde então os ucranianos têm travado esta guerra por procuração para o Ocidente, perdendo até agora mais de meio milhão de homens e vendo seu país ser praticamente destruído. E, claro, como grande parte dos meios de comunicação do Ocidente está sob o controle daquelas mesmas pessoas, então somos bombardeados com propaganda implacável de que a guerra na Ucrânia é toda culpa de Putin, que ele foi o agressor em 2022, que ele será o agressor quando estalar a Terceira Guerra Mundial, e assim sucessivamente.
Mas Putin pode muito bem não estar querendo uma guerra mundial. Pelo contrário, ele pode muito bem estar a seguir o conselho do ex-presidente dos EUA, Truman (1945-1952): “Fale suavemente, mas carregue um grande porrete”. Ele pode estar esperando, esperando, esperando que os seus preparativos para a guerra sejam levados suficientemente a sério pelo Ocidente a fim de que as vozes mais sensatas prevaleçam. Infelizmente, isso não parece provável neste momento. “Aquele que os deuses desejam destruir, primeiro eles o enlouquecem”.
Kyrie eleison.