Cantos Hino das Quatro Grandes Intervenções(FBMV), No Céu, verei Maria e Os Dez Mandamentos

Hino das Quatro Grandes Intervenções (FBMV)
 
I – Tempo infeliz.
Quando esfriou todo fervor.
O Céu nos quis
Vir socorrer-nos do torpor,
Mandando à Terra a Medianeira,
Da Criação a Graça Altaneira,
Por nosso amor.
II – Mostrou-se assim
A Virgem Mãe, toda de luz.
Recurso enfim
Do Céu que o mal em bem reduz
No pecador que em extrema vileza,
Encontra a graça e a certeza
Do Bem sem fim.
III – Quadruplicou
Aparições, de modo tal,
Que as marcou
De um alcance universal.
Ela que é cheia de bondade,
Deixa-se ver toda em claridade.
Qual Deus formou.
IV – Com firme mão,
Sustem o globo, a terra inteira.
Pisa o Dragão,
Que tudo arrasta à cauda arteira.
Depois estende As Mãos luminosas,
Cheia das graças, divinas rosas
De salvação.
V – Manda cunhar,
Assim, Medalha Milagrosa,
Para espalhar,
Em quantidade numerosa,
No mundo cura e conversão,
De que a Vidente é o padrão
A ilustrar.
VI – Após trazer
Esse socorro de sustento,
Veio dizer
Que o mundo fique mais atento,
Se enxergue como se corrompeu,
Que mesmo o clero ensandeceu
No vil prazer.
VII – Em pranto está
Quando isso tudo diz e mais
Aviso dá
Da gravidade e riscos tais
Que até na Igreja a sua beleza
A Fé, que em Roma tem a firmeza 
Se perderá.
VII – E enfim prediz
Que o Anti-Cristo há de implantar
Sua matriz
Em Roma, para comandar
Sua guerra contra o Deus Vencedor.
Salete mostra todo o horror
Que o Céu não quis,
IX – E logo após,
Em Lourdes vem a demonstrar
A todo nós,
Qual o remédio a procurar:
Rezar, rezar, fazer penitência
E recorrer à sua assistência,
Ouvir Sua Voz.
X – Faz do local
Um centro de milagres tantos,
De modo tal,
Que corpo e alma, em seus quebrantos,
Da Benção do maior Sacramento,
Ou da água que Ela deu nascimento,
Destrói-se o mal.
XI – E a coroar
O que é de Deus disposição
Por restaurar
O pecador da perdição,
A Virgem manda o Anjo aos Pastorinhos
Para ensinar os santos caminhos
Sofrer, rezar.
XII – E na oração 
Associada à penitência,
Prontos estão
Para entender toda a assistência,
Que a Virgem traz a nos socorrer,
E a Santa Igreja faz soerguer
Do mundo vão.
XIII – Mostra o inferno,
Para onde vão os pecadores,
O fogo eterno,
Se não houver quem sofra as dores
Por eles, em total boa vontade,
Por eles reze, com caridade,
Ao Deus eterno.
XIV – E a nos marcar
Da confiança em seu Poder,
Vem declarar:
“Só eu vos posso socorrer”.
E a Mãe de Deus, de Deus Relicário
Só diz: “Senhora eu sou do Rosário”,
Pois quer salvar.
XV – Consagração
Ao de Maria Imaculado
Bom Coração
Da Rússia pelo Episcopado
E o Santo Padre. E então convertida
A Rússia atrai a paz prometida
Na aparição.
XVI – Junte esta ação:
Aos cinco sábados primeiros,
Reparação
Contra os pecados traiçoeiros
Feitos ao Coração de Maria,
Com sacrilégios, com heresia,
Profanação.
XVII – Consiste a ação
Primeiro em confissão bem feita
E comunhão
Seja igualmente tão perfeita,
Meditar do Rosário um mistério
Um quarto de hora. E, levando a sério,
Um terço então.
XVIII – E ao contemplar
O mundo inteiro em perigo
A se estragar
Sob o domínio do inimigo
Do Bom Jesus deixa o Coração
Juntando ao d’Ela em plena união
P’ra nos salvar.
XIX – Findo o caminho
Das quatro vindas, a Senhora,
A mim mesquinho,
Indica o dom, do Céu Aurora,
As contas de ouro do Seu Rosário
E dentro dele o Escapulário,
Santo Bentinho.
XX – Comprovações
Por muitos feitos milagrosos
E conversões,
Provas de estudos rigorosos,
E, mais que tudo, a profundidade
De que foi dito em utilidade
Nessas visões.
XXI – Como deixar
De atender ao que ensina,
E desprezar
Tudo o que tem essa doutrina,
Perdendo a máxima ocasião
De ter segura salvação
O Bem sem par!?
No Céu, verei Maria
 
CORO: No Céu, no Céu, no Céu,
Eu hei de ver um dia,
A grande Mãe de Deus,
A Virginal Maria.
I – Espero ter a dita,
No Céu, na pátria santa,
De ver a Mãe bendita,
Que a toda a terra encanta.
II – Na pátria gloriosa
Dos anjos na harmonia,
Minha alma jubilosa
Comtemplará Maria.
III – Que paz e que doçura 
No derradeiro dia
Contar com a ventura
De estar junto a Maria.
IV – De sua mão clemente,
Que é minha doce guia,
Coroa refulgente,
Oh! Me dará Maria.
V – Hei de esquecer a lida
Que tanto me angustia,
Aos pés da Mãe querida,
A virginal Maria.
VI – Ó minha Mãe amada,
Farol que me alumia,
Minha alma te é voltada,
Até morrer, Maria!
VII – Meu terno amor te chama,
Ampara, ó Virgem pia,
O filho que te ama,
E dá-lhe o Céu, Maria.
Os Dez Mandamentos
CORO: Ao Céu, ao Céu, ao Céu eu quero ir. ](2x).
 
I – Se ao Céu tu queres ir, 
a receber a palma, 
deves de corpo e alma, 
a lei de Deus cumprir.
II – Se ao Céu tu queres ir, 
adora reverente, 
a Deus, e exatamente, 
não cesses de o servir.
III – Se ao Céu tu queres ir,
nunca praguejarás, 
nem falso jurarás; 
deves votos cumprir.
IV – Se ao Céu tu queres ir,
não trabalhes nas festas,
e a Santa Missa nestas,
inteira tens de ouvir.
V – Se ao Céu tu queres ir,
teus pais deves honrar,
obedecer e amar,
e os deves assistir.
VI – Se ao Céu tu queres ir,
teus filhos e criados,
terás bem governados,
e os deves instruir.
VII – Se ao Céu tu queres ir,
não te podes vingar,
nem odiar ou matar,
nem bater ou ferir.
VIII – Se ao Céu tu queres ir,
conserva a castidade, 
ao impuro a eternidade, 
de fogo há de punir.
IX – Se ao Céu tu queres ir,
não podes roubar nada; 
se tens coisa roubada, 
deves restituir.
X – Se ao Céu tu queres ir,
evita o caluniar, 
detrair e julgar, 
desonrar e mentir.
XI – Se ao Céu tu queres ir,
desejos de impureza, 
com mui grande presteza, 
tu deves repelir.
XII – Se ao Céu tu queres ir,
tu nunca bens alheios,
mediante injustos meios, 
desejes possuir.