Cantos Nossa Senhora de Lourdes, Quem prezar o Escapulário e Bendito sejais (Ó anjos celestes)

 

CORO:

Ave, ave, ave
Maria!
Ave, ave, ave Maria.

I
Louvando a
Maria,

O povo fiel
A voz repetia de são Gabriel,

II
Um anjo descendo

Num raio de luz,
Feliz Bernadette
À fonte conduz.

III
A brisa que
passa

Aviso lhe dá
Que a hora da graça
Bem cedo virá.

IV
Em Massabielle,

Vê logo brilhar
A luz que anuncia
Do dia o raiar.

V
Um rosto suave

Brilhante de amor,
Nimbado por nuvem
De belo esplendor.

VI
Na face diviso

Celeste fulgor;
Seu belo sorriso
Dissipa o terror.

VII

Vestida de branco
Ela apareceu;
Trazendo na cinta
As cores do céu.

VIII

Aos pés tem um
ramo
De rosa e jasmim,
Que os anjos cultivam
Do céu no jardim.

IX

Mostrando um
rosário
Na cândida mão,
Ensina o caminho
Da santa oração.

X
Feliz,
Bernadette,

No enlevo de amor,
A’ Virgem repete
Seu casto louvor.

XI
E’ finda a
visita

Da jovem cristã,
Que sai prometendo:
“Virei amanhã”.

XII
No dia seguinte

Do sol ao raiar,
Deseja apressada
À gruta voltar.

XIII

“Oh! Mãe, não
proíbas
que eu torne até lá
Aquela Senhora
Chamando-me está.”

XIV

“Alguma palavra
Me quer declarar:
O que Ela deseja
Preciso escutar.”

XV

“Querida Senhora,
O que desejais?
A vossa vontade
direi a meus pais.”

XVI

“Virás quinze
dias,
Em passo veloz,
Com tuas amigas
Ouvir minha voz.”

XVII

Seguindo a vidente
Ao amanhecer,
O que ela refere
o povo quer ver.

XVIII

De fronte da
Virgem
Feliz ela está;
Mais grata beleza
Na terra não há.

XIX

Imóvel, prostrada,
No simples altar,
Fitando a Senhora,
Não cessa de orar.

XX

“Senhora, que
tendes,
A jovem lhe diz;
– Tão triste vos vejo,
Por que não sorris?”

XXI

“Porque do pecado,
Responde a visão
Bem poucos eu vejo
Pedir o perdão.”

XXII

“Aqui nesta rocha,
No mesmo lugar,
As preces do povo
eu quero escutar.”

XXIII

“Um templo sagrado
Dirá no porvir
Que tu nesta rocha
Me viste surgir.”

XXIV –
Dois dias seguidos

Sumiu-se a visão;
Chorou Bernadette,
Gemeu de aflição.

XXV –

“Senhora, valei-me
Na dor sem igual;
À vossa vidente
O povo quer mal.”

XXVI –

“Coragem, coragem!
Dissipa o temor,
O mal que te aflige
É prova de amor.”

XXVII –

De novo na rocha,
A Virgem surgiu;
Um novo transporte
Seu peito sentiu.

XXVIII –

“Que sou
visionária
Eu ouço dizer:
mostrai-me a prova
Do vosso poder.”

XXIX –

“Fazei neste
arbusto
Nascer uma flor;
E assim da verdade
Dareis um penhor.”

XXX –

O voto acolhendo
Dos pobres mortais,
A Virgem promete
Fazer inda mais.

XXXI –

“Dirige-te à
fonte,
Que ao longe se vê;
Das águas que correm
Te faço mercê.”

XXXII –

Ao Gave a menina
Pretende chegar;
A Virgem lhe indica
Um outro lugar.

XXXIII –

Seus dedos
mimosos;
Revolvem o chão
Suave frescura
Já sente na mão.

XXXIV –

A lympha que surge
Da fonte a correr
Aos pobres enfermos
Remédio há de ser.

XXXV –

“Oh! Vós que tão
belo
Presente nos dais,
Quem sois, oh! Senhora,
Como vos chamais?”

XXXVI –

“Oh! Filha repara
Na minha feição,
Sou a IMACULADA  
Da culpa de Adão.”

XXXVII –
Estrela brilhante,
Celeste visão,
Guiai-nos um dia
À eterna mansão.

Quem prezar o Escapulário
 
CORO: Ó Maria, Mãe amável,
Do Carmelo, alegria.
Com o vosso Escapulário
Dai, às nossas almas, guia.

I – Quem prezar o Escapulário
Tem real sabedoria,
Procurando o doce arrimo,
Da Mãe Virgem que é Maria.

II – Aos vulcões do eterno abismo
Não irá vosso devoto,
Que sois Virgem fidelíssima,
E cumpris o vosso voto.

III – Se do purgatório às penas,
Se condena o pecador,
Tendo usado o seu Bentinho,
Livre está de grande dor.

IV – Vós, Maria, sois dotada
De tão puro coração,
Dando o vosso Escapulário
Para a nossa salvação.

V – Glória seja ao Pai e ao Filho
E ao Divino Amor também.
E à Mãe dos carmelitas,
Glória seja sempre. Amém.
Bendito sejais (Ó anjos celestes) 

 I – Ó anjos celestes
Que a Cristo adorais,
Dizei-lhe cantando:]
Bendito sejais!](2x)

II – Vós outros, remidos,
Ditosos mortais,
Dizei jubilosos:]
Bendito sejais!](2x)

III – Jesus, que prodígios
Aqui operais!
Louvado e bendito,]
Bendito sejais!](2x)

IV – Em véus de humildade 
Oculto ficais.
Mistério adorável!]
Bendito sejais!](2x)

V – A todo o momento
Ouvido nos dais.
Por tanta clemência:]
Bendito sejais!](2x)

VI – Bondade tão grande
Não houve jamais,
Quem pode entendê-la?]
Bendito sejais!](2x)